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Histórias do Natal. V. O anúncio aos pastores

A  BOA  NOVA  DE GRANDE ALEGRIA.

Lucas 2.8-20

 

Ao tempo que em Jesus nasceu, evidentemente, não havia repórteres, jornais, rádio, televisão, satélites, parabólicas, fax, celulares e Internet.  A “mídia” restringia-se aos chamados arautos, oficiais do governo incumbidos de fazer as proclamações oficiais. Eles chamavam a atenção do povo tocando os seus tambores e, então, em altas vozes, davam as notícias ou liam os decretos do rei.

O nascimento de Jesus, entretanto, não foi anunciado nem mesmo pelos arautos. E por que o seria? Uma “criança envolta em faixas e deitada em manjedoura”, no fundo de um quintal qualquer…  Uma entre tantas outras crianças judias nascidas de pais pobres, sem referências sociais importantes… É verdade que José e Maria eram “da casa e da família de Davi”, mas quem se importava?

Nenhum arauto… romano! Mas um anjo vindo do céu, e,  então, uma multidão de anjos!  O próprio Deus os enviou a uns pobres pastores que, madrugada adentro,  guardavam os seus rebanhos nas campinas de Belém.  Os anjos  não tocaram  tambores, nem trombetas. Contudo, uma luz intensa brilhou ao redor deles. Era a glória de Deus! Os pastores ficaram amedrontados. Mas o anjo que chegou na frente foi logo dizendo, com incontida excitação: “Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Logo, “uma multidão da milícia celestial” juntou-se a este anjo e todos louvaram a Deus, dizendo: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem Ele quer bem” (vs.10-14).

Depois disto, os pastores foram até Belém, e “acharam Maria e José, e a criança deitada na manjedoura. E, vendo-o, divulgaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino. Todos os que ouviram se admiraram das cousas referidas pelos pastores” (vs.15-18). Note o seguinte:

 

A notícia acerca do nascimento de Jesus  foi uma

“boa nova de grande alegria…”

O anjo disse aos pastores de Belém:

“Eis aqui vos trago boa nova de grande alegria… é que hoje vos nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.

Um outro anjo, senão o mesmo, dissera a José, nove meses antes:

“Ela (Maria) dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).

Em toda a história da humanidade jamais se ouviu notícia tão boa e alegre!  É uma lástima que tantos não  lhe dêem a menor atenção.

A  boa  nova é  “para todo o povo”.

O anjo disse mais:

“Vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo…”,

O evangelho (termo que significa boa nova) não seria para os pastores de Belém, apenas; nem somente para os judeus, mas “para todo o povo”, para o mundo inteiro, em todas as épocas. Começando naquele mesmo dia, os pastores

“… divulgaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino” (v.17).

Posteriormente, o próprio Jesus ordenou aos Seus seguidores:

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mr 16.15).

A boa nova deveria ser verificada.

O anjo  disse aos pastores:

“E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura…” Em outras palavras: “Vão, procurem, confiram. Verão que é como lhes digo…”

Eles “foram apressadamente e acharam Maria e José, e a criança deitada na manjedoura”. As pessoas que ouvem a boa nova hoje devem ser encorajadas a conferir a mesma na Bíblia e, então, seus benefícios nas próprias vidas. O apóstolo Paulo elogiou os bereanos “pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato assim” (At 17.11).

A proclamação da boa nova glorifica a Deus no céu e promove a paz  entre os homens, na terra.

Após aquele primeiro anúncio da boa nova, os anjos louvaram  a Deus,  dizendo:

“Glória a Deus nas maiores alturas,  e paz na terra entre os homens a quem ele quer bem…”

Proclamemos a boa nova de grande alegria. Deus será glorificado e haverá  mais paz entre marido e mulher, pais e filhos, ricos e pobres…

 

Pr. Éber Lenz César  (eberlenzcesar@gmail.com)

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