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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

Rendei graças ao Senhor… (Sl 136)

Vou resumir aqui a mensagem que preguei no Culto de Ação de Graças, na última quinta-feira. Quem não pode comparecer, pode ler e refletir. E todos devemos recordar e dar graças a Deus por suas bênçãos SEMPRE, e não só num dia especial.

Nossa reflexão foi no Salmo 136. Notamos que o mesmo era usado como uma litania ou responsivo nas grandes festas religiosas de Israel. Um dirigente dizia “Rendei graças ao Senhor…” e a congregação respondia:  “… porque a sua misericórdia dura para sempre”. O dirigente seguia mencionando os feitos maravilhosos de Deus, e a congregação repetia sempre: “… porque a sua misericórdia dura para sempre”.

Na introdução, o salmista convida ou mesmo ordena: “Rendei graças ao Senhor…” ou “ao Deus dos deuses” ou “ao Senhor dos senhores” ou ainda “ao único que opera grandes maravilhas” (vs. 1-4). Os versos seguintes, até ao penúltimo, listam algumas dessas “grandes maravilhas”, dando sempre o motivo porque Deus as faz: “… porque a sua misericórdia dura para sempre”.
Para efeito didático, podemos agrupá-las assim:

Maravilhas na Criação.

Deus fez os céus, estendeu a terra sobre as águas e criou os grandes luminares, ou sejam, o sol, a lua e as estrelas (vs. 5-9).

Maravilhas na história de Israel.

  • O castigo que impôs ao Egito, por oprimir os hebreus (V.10);
  • o êxodo ou libertação dos hebreus da escravidão no Egito (vs. 11-12);
  • a abertura do mar Vermelho para os hebreus passarem a pé enxuto (vs. 13-15);
  • a direção e provisão para o seu povo, no deserto (vs. 16);
  • as vitórias que deu a Israel na conquista da Palestina (vs. 17-22).

Maravilhas ocasionais.

O Senhor lembrou-se do seu povo quando abatido ou desanimado (v. 23); libertou-os dos seus inimigos, provavelmente aqueles que oprimiram Israel no tempo dos juízes (v. 24); proveu sustento contínuo (v.25).

Por tudo isto, conclui o salmista, “Tributai louvores ao Deus dos céus, porque sua misericórdia dura para sempre”.

Aplicação

A despeito da poluição, da pressa, do estresse nos grandes centros urbanos, ainda é possível admirar os feitos maravilhosos de Deus na Criação, render-lhe graças e louvá-lo por essas maravilhas!

Também podemos traçar um paralelo entre as experiências históricas de Israel e nossas experiências:

1) Todos já nos sentimos ou de fato fomos escravos, como Israel no Egito. Oprimidos… quando não por outras pessoas, com certeza pelo Diabo, pelo pecado, por um vício. Quantas vezes já experimentamos libertação e êxodo? E isto “porque a sua misericórdia dura para sempre”.

2) Como Israel no deserto, nós também peregrinamos nos desertos da vida, seguindo por caminhos áridos e sofridos, às vezes sedentos e famintos… E murmuramos como Israel murmurou! Mas o Senhor, “o único que faz maravilhas” e cuja “misericórdia dura para sempre” faz sair água da rocha e cair pão do céu, em pleno deserto. Vale lembrar aqui, que a água que saiu da rocha para dessedentar Israel, e o pão ou maná que caiu do céu tornaram-se símbolos das provisões que temos em Cristo:

Você se lembra do que Jesus disse à mulher samaritana, junto ao poço de Jacó? “Quem beber desta água (a do poço) tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mias terá sede…” (Jo 4.14). No último capítulo da Bíblia, temos este convite: ”Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Ap 22.17).

Numa discussão acerca do “maná”, o pão que caiu do céu e alimentou Israel no deserto, Jesus disse:

“Não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá. Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo… Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.32-35).

3) Seguramente todos nós já tivemos dias tristes e de abatimento. Oramos e Deus fez das suas maravilhas… Então, nada mais apropriado do que atender ao apelo final do Salmo 136:

“Rendei graças… ao único que opera grandes maravilhas… a quem se lembrou de nós em nosso abatimento, porque a sua misericórdia dura para sempre… Oh! Tributai louvores ao Deus dos céus!”

Pr. Éber César

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