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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

Noé, a verdadeira história (Português e Espanhol)

Estamos acompanhando nas redes sociais toda uma polêmica em torno do filme NOÉ, estrelado por Russell Crowe. A opinião geral não tem sido favorável. Os cristãos que conhecem a Bíblia lamentam que o filme de modo algum é fiel ao relato bíblico, e peca contra algumas importantes doutrinas cristãs. Assim sendo, pereceu-me oportuno postar aqui A VERDADEIRA HISTÓRIA BÍBLICA, com um pouco mais, ou seja, gráfico, mapa e informações arqueológicas. Este material é parte do meu livro HGB – HISTÓRIA E GEOGRAFIA BÍBLICA (esgotado).
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A história do Dilúvio, que inclui a de Noé, é uma das histórias bíblicas mais conhecidas, secularmente também. E isto não somente por causa do filme Noé, mas também por um outro filme, mais antigo,  Impacto Profundo, sobre possível destruição da humanidade por colisão de um meteoro com a Terra. Neste filme, o abrigo subterrâneo onde se poderia salvar uma representação da raça foi chamado de Arca de Noé.

Essa história é desacreditada por muitos, mas Jesus referiu-se à mesma como fato histórico; os apóstolos Paulo, Pedro e o autor da Epístola aos Hebreus também (Mateus 24.37-39; Lucas 17.26-27; II Pedro 2.5; Hebreus 11.7). Além disso, há provas científicas de um grande dilúvio em épocas remotas.  Vamos citá-las no fim deste post. Por agora, vamos examinar o relato bíblico.

1.Deus anuncia o dilúvio. Gênesis 6.1-14.

Nos versos 1-5 desta passagem, há algumas referências obscuras, difíceis de entender.

(a) “Como se foram multiplicando os homens n aterra, e lhes nasceram filhas, vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres…”

Quem foram os filhos de Deus que se casaram com as filhas dos homens? A interpretação mais simples e contextual é que as expressões “filhos de Deus” e “filhas dos homens” referem-se, respectivamente, aos homens piedosos da linhagem de Sete (filho de Adão e Eva, Gênesis 4.25-26)  e às mulheres ímpias da linhagem de Caim (outro filho de Adão e Eva, Gênesis  5). O intercurso sexual entre eles precipitou a corrupção generalizada que antecedeu o dilúvio.

(b) “Ora, naquele tempo, havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome na antiguidade …”

A palavra gigantes é tradução do hebraico nephilim (plural), que significa caídos. Muitos associam os nephilim aos referidos “filhos de Deus” e entendem que os filhos que tiveram com as “filhas dos homens” também foram nephilim. Estes indivíduos agigantados e valentes não souberam usar seus dons e valentia, e pecaram ainda mais que seus pais. Ficaram famosos, mas por sua maldade…“Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo o desígnio do seu coração; então se arrependeu o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração…” (vs.5-6).

(c) Então disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois ele é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos (v. 3).

O Espírito de Deus dá vida a todos; age em todos. Se Deus o retira, todos perecem. O castigo anunciado aqui é justamente este. Porém, graciosamente, Deus prometeu esperar cento e vinte anos.

d) Disse o Senhor: “Farei desaparecer da face da terra… o homem e o animal… porque me arrependo de os haver feito…” (v.7).

O arrependimento de Deus, naturalmente, não é como o do homem quando reconhece e lamenta um erro, um pecado. A linguagem é antropopática, ou seja, atribui a Deus sentimentos humanos (antropos = homem; patia = sentimento). O arrependimento de Deus é uma mudança de atitude e ação, não porque a anterior fosse errada, mas porque as circunstâncias mudaram.

(e) A maldade e a corrupção nos dias daqueles nephilim foram extremas e generalizadas. Todavia, houve um homem, da antiga linhagem de Sete, que, de algum modo, com a graça de Deus, não se corrompeu. “Noé achou graça diante do Senhor… Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé” (Gênesis 6.8-10).

O texto não diz, mas podemos subentender que a mulher de Noé também era piedosa. O casal não se corrompeu. E seus filhos cresceram num lar piedoso. Deus ordenou a Noé que construísse uma arca na qual ele e sua família seriam salvos.

2 A arca de Noé. Gênesis 6.14-22

a)    O tipo da embarcação. A arca de Noé parecia-se mais com uma caixa do que com um navio; não foi feita para navegar, mas para flutuar. Aliás, a palavra hebraica traduzida por “arca”, em Gênesis 6.14, ocorre somente em mais uma passagem, para descrever o cesto em que o menino Moisés flutuou no rio Nilo (Êxodo 2.3).

b)    As dimensões da arca. Estão especificadas em Gênesis 6.15: comprimento: 133m; largura: 23m; altura: 14m. A caravela Santa Maria, de Pedro Álvares Cabral, tinha 30m de comprimento; um transatlântico tem cerca de 258m.

c)     Cuidados especiais. Abertura ao redor, uma porta lateral, três pavimentos… (Gênesis 6.16). A porta é de importância óbvia e seria um tipo ou símbolo de Cristo, a Porta do Aprisco e da Salvação (João 10.9).

d)    Os passageiros. Noé, sua mulher, seus filhos e as mulheres de seus filhos, oito pessoas ao todo (Gênesis 6.18; 7.7,13; I Pedro 3.20; II Pedro 2.5). Estas passagens, as referências à longanimidade de Deus e à pregação de Noé, assim como a tipologia da porta dão a entender que outros poderiam ter entrado, mediante arrependimento e fé.

e)    A carga. Dois animais de cada espécie, macho e fêmea (6.19-21). Note que dos animais limpos, Noé embarcou 7 pares. (Gênesis 7.2-3). Depois veremos porque.

3. As águas do dilúvio. Gênesis 7.10-12.

a)    “Romperam-se as fontes do grande abismo.” A terra foi invadida pelas águas dos mares circundantes (Mediterrâneo, Negro, Cáspio, Golfo Pérsico, Oceano Índico).

b)    “As comportas dos céus se abriram”, isto é, houve “copiosa chuva” durante 40 dias.

c)     “Prevaleceram as águas excessivamente sobre a terra, e cobriram todos os altos montes…” (Gênesis 7.19; II Pedro 3.6).

4. A cronologia do dilúvio.

a)     Noé entrou na arca 7 dias antes de começar o dilúvio. Estava com 600 anos de idade (Gênesis 7.1,4,10; 7.6).

b)    Noé passou 379 dias dentro da arca, 1 ano e 13 dias; foram 5 meses vogando sobre as águas e 7 meses encalhado no Monte Ararate (7.11-13; 8.13-16).

c)    Quando no Ararate, Noé soltou um corvo e, posteriormente, por três vezes, em dias esparsos, uma pomba. Queria saber se já havia terra seca. Da segunda vez, a pomba voltou trazendo uma folha nova de oliveira, e “entendeu Noé que as águas tinham minguado de sobre a terra” (Gênesis 8.6-11). Esperou mais sete dias e soltou a pomba outra vez; “ela, porém, já não tornou a ele” (8.12).

d)    Ao desembarcar, a primeira coisa que Noé fez foi construir um altar, sacrificar animais limpos e oferecê-los ao Senhor (8.20). (Ele embarcara pares extras de animais limpos, 7.2-3). A nova humanidade começou com um culto! Culto como o de Abel, aceitável a Deus (8.21). Note uma vez mais a presença de sacrifícios animais. “Um filete de sangue percorre a Bíblia” (D. Moody). Levítico 17.11.

5. A aliança de Deus com Noé. Gênesis 6.18; 9.9-17.

a)   Esta é a primeira menção de aliança na Bíblia: “Contigo estabelecerei a minha aliança…” (6.18).

b)   O conteúdo da aliança de Deus com Noé: “Não será mais destruída toda a carne por águas de dilúvio, nem mais haverá dilúvio para destruir a terra” (9.9-11).

c)    O sinal desta aliança é o arco-íris (9.12-17).

6. A arqueologia e a geologia comprovam o dilúvio.

Os arqueólogos têm encontrado registros interessantes de um dilúvio de grandes proporções., ocorrido em eras remotas.  São tradições antigas, evidentemente pagãs, mas que comprovam o fato em si.

a)   Egípcia: Os deuses certa vez purificaram a terra por um dilúvio, do qual só uns poucos pastores escaparam.

b)   Grega: Deucalião, avisado de que os deuses iam trazer uma inundação à terra, por causa da  grande perversidade desta, construiu uma arca, que repousou no monte Parnasso. Uma pomba foi solta duas vezes.

c)    Babilônica: Conhecida como Épico de Gilgamés. Neste seu poema, Gilgamés, quinto rei da dinastia de Ereque, conta sua visita a Utnapistim, o Noé babilônico, a procura do segredo da vida eterna. Utnapistim, então, contou a Gilgamés a história do dilúvio e como escapou dele.

Faz  poucos  anos,  uma  camada  de  lama,  evidentemente depositada por dilúvio, foi encontrada em quatro lugares distintos, na região Mesopotâmica: Ur, a 19 km do lugar tradicional do Éden; Fara, 96 km mais acima; Quis, subúrbio da cidade de Babilônia, mais além; e Nínive, bem mais ao norte.

7. A tipologia do dilúvio.

  • No Dilúvio, a iniciativa da salvação foi de Deus. Foi ele quem idealizou e mandou construir a arca. Assim também é a salvação em Cristo. “Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
  • No dilúvio, Deus providenciou a arca, mas os que se salvaram tiveram que crer e entrar na arca. Assim também a salvação em Cristo. “Crê… e serás salvo” (Atos 16.31).
  • A arca de Noé tinha uma porta, uma só. Jesus disse: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo…” (João 10.9).
  • Os passageiros da arca tiveram total segurança. Assim também quem está em Cristo. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8.31).

Pr. Éber Lenz Cesar (eberlenzcesar@gmail.com)

VERSÃO EM ESPANHOL

Noé – La Verdadera Historia

Acompañamos en las redes sociales toda la polémica generada alrededor de la película Noé, de Rusell Crowe. La opinión general no ha sido favorable. Los cristianos que conocen la Biblia lamentan la gran infidelidad a su  relato, pues peca contra importantes doctrinas cristianas. Por ello, me pareció oportuno reflejar aquí LA VERDADERA HISTORIA BÍBLICA, aclarando con informaciones arqueológicas y mapa.

La historia del Diluvio que incluye la vida de Noé, es una de las historias bíblicas más conocidas, secularmente también. Esto no solo se debe a la película Noé, sino a otra película más antigua “Impacto Profundo”, que habla de la posible destrucción de la humanidad causada por el impacto de un meteoro con la Tierra. En esta producción, el refugio subterráneo donde podría salvarse la raza humana fue llamado Arca de Noé.

Esta historia es desacreditada por muchos, mas Jesús se refirió a ella como un hecho histórico; los apóstoles Pablo, Pedro y el autor de la Epístola a los Hebreos también (Mateo 24.37-39; Lucas 17.26-27; II Pedro 2.5; Hebreos 11.7). Además de eso, existen pruebas científicas de un gran diluvio en épocas remotas.

1. Dios anuncia el diluvio. Génesis 6.1-14

En  los versículos 1-5 de este pasaje, podemos observar algunas referencias oscuras, difíciles de entender.

(a) “Aconteció  que cuando comenzaron los hombres a multiplicarse sobre la faz de la tierra, y les nacieron hijas, que viendo los hijos de Dios que las hijas de los hombres eran hermosas, tomaron para sí mujeres…”

(b) ¿Quiénes fueron los hijos de Dios que se casaron con las hijas de los hombres? La interpretación más simple y contextual es que las expresiones “hijos de Dios” e “hijas de los hombres” se refieren respectivamente, a los hombres piadosos del linaje de Set (hijo de Adán y Eva, Génesis 4.25-26) y las mujeres impías del linaje de Caín (otro hijo de Adán y Eva, Génesis 5).  La mezcla sexual entre ellos provocó una corrupción generalizada, hecho ocurrido anterior al diluvio.

(c) “Había gigantes en aquellos días,  y también después que se llegaron los hijos de Dios a las hijas de los hombres, y les engendraron hijos. Estos fueron los valientes que desde la antigüedad fueron varones de renombre” Génesis 6:4).

(d) La palabra gigantes, en hebreo nephilim (plural), significa caídos. Muchos relacionan los nephilim a los referidos “hijos de Dios”, y entienden que los hijos que estuvieron con las “hijas de los hombres” también eran consideradas nephilim. Estos individuos agigantados y valientes no supieron usar sus dones y su valentía, y pecaron más aún que sus padres. Eran hermosos, pero… “Vio Jehová que la maldad de los hombres era mucha en la tierra, y que todo designio de los pensamientos del corazón de ellos era de continuo solamente el mal. Y se arrepintió el Señor de haber hecho hombre en la tierra, y le dolió en su corazón” (Génesis 6:.5-6).

(e) “Y dijo el Señor: No contenderá mi espíritu con el hombre para siempre, porque ciertamente él es carne; mas serán sus días ciento veinte años” (Génesis 6:3).

(f) El Espíritu de Dios da vida a todos; actúa en todos. Si Dios lo retirase, todos moriríamos. El castigo anunciado aquí es precisamente éste. Sin embargo, por Su gracia, Dios prometió esperar ciento veinte años.

(g) “Y dijo el Señor: Raeré de sobre la faz de la tierra…al  hombre y al animal… pues me arrepiento de haberlos hecho” (Génesis 6:7).

(h) El arrepentimiento de Dios, naturalmente, no es igual al del hombre cuando reconoce y lamenta un fallo, un pecado. El lenguaje es antropopático, es decir, atribuye a Dios sentimientos humanos (antropos = hombre; patia =sentimiento). El arrepentimiento de Dios es relativo a un cambio de actitud y acción, lo cual no quiere decir que la anterior fuese errónea, sino que el motivo fue el cambio circunstancial.

(i) La maldad y la corrupción en los días de los nephilim fueron extremas y generalizadas. Con todo, hubo un hombre, perteneciente al antiguo linaje de Set, que, de alguna manera, por la gracia de Dios, no se corrompió.  “Noé halló gracia ante los ojos del Señor… Noé, era varón justo era perfecto en sus generaciones; con Dios caminó Noé. Y engendró tres hijos: a Sem, a Cam, y a Jafet” (Génesis 6.8-10).

(j) El texto no lo expresa, mas podemos subentender que la mujer de Noé también era piadosa. El matrimonio no se corrompió. Y sus tres hijos crecieron en un hogar piadoso. Dios ordenó a Noé que construyese un arca por medio de la cual serían salvos él y su familia.

2 El Arca de Noé. Génesis 6.14-22

(a) El tipo de embarcación. El arca de Noé era más parecida a una caja que propiamente a un navío; no fue hecha para navegar, sino más bien para fluctuar. La palabra hebrea traducida por “arca”, en Génesis 6.14, también fue referida al canasto del niño Moisés que fluctuó en el río Nilo (Éxodo 2.3).

(b) Las dimensiones del arca. Las encontramos en Génesis 6.15. Longitud del arca: 133m; Anchura: 23m; Altura: 14m. Un transatlántico mide alrededor de 258m de longitud.

(c) Cuidados especiales. Apertura alrededor, una puerta lateral, tres pisos… (Génesis 6.16). La puerta es de gran importancia y simboliza a Cristo, la puerta de la Salvación (Juan 10.9).

(d) Los pasajeros. Noé, su esposa, sus hijos y las mujeres de sus hijos, ocho personas en total (Génesis 6.18; 7.7, 13; I Pedro 3.20; II Pedro 2.5). Estos versículos, hacen referencia a la longanimidad de Dios y a la predicación de Noé, así como a la tipología de la puerta llevándonos a entender que otros podrían haber entrado, mediante arrepentimiento y fe.

(e) La carga. Dos animales de cada especie, macho y hembra (Génesis 6.19-21).  De los animales limpios, Noé embarcó 7 pares. (Génesis 7.2-3). Más adelante veremos el porqué.

3. Las aguas del diluvio. Génesis 7.10-12.

(a)   “En aquel día fueron rotas todas las fuentes del gran abismo”. La tierra fue invadida por las aguas de los mares Mediterráneo, Negro, Caspio, Golfo Pérsico, Océano Índico.

(b)  “ y las cataratas de los cielos fueron abiertas”, es decir, hubo “lluvia copiosa” durante 40 días.

(c)   “Y las aguas subieron mucho sobre la tierra; y todos los montes altos fueron cubiertos” (Génesis 7.19; II Pedro 3.6).

4. La cronología del diluvio.

(a)   Noé entró en el arca 7 días antes de empezar el diluvio. Tenía  600 años de edad (Génesis 7.1,4, 10; 7.6).

(b)  Noé estuvo 379 días dentro del arca, 1 ano y 13 días; fueron  5 meses fluctuando sobre las aguas y en el séptimo mes el arca reposó  en el Monte Ararat  (Génesis 7.11-13; 8.13-16).

(c)   En el Monte Ararat, Noé soltó un cuervo y, posteriormente, por tres veces, una paloma. Quería saber si ya había tierra seca. En la segunda vez, la paloma volvió trayendo una hoja nueva de olivo, y  “entendió Noé que las aguas se habían retirado de sobre la tierra” (Génesis 8.6-11). Esperó siete días más y las volvió a soltar; “la cual no volvió ya más a él” (Génesis 8.12).

(d)  Al desembarcar, lo primero que hizo Noé fue construir un altar, sacrificar animales limpios y ofrecerles al Señor (Génesis 8.20). (Él tomó  pares extras de animales limpios, Génesis 7.2-3). ¡La nueva humanidad empezó ofreciendo a Dios holocausto! Un culto como lo hizo Abel, aceptable a Dios (Génesis 8.21). Observe una vez más la presencia de sacrificio animal. “Un filete de sangre recorre la Biblia” (D. Moody)  Levítico 17.11.

5. El pacto de Dios con Noé. Génesis 6.18; 9.9-17.

(a)   Esta es la primera vez que se habla de pacto en la Biblia: “Estableceré mi pacto contigo…” (6.18).

(b)  El contenido del pacto de Dios con Noé: “No exterminaré  ya más toda carne con aguas de diluvio, ni habrá más diluvio para destruir la tierra” (9.9-11).

(c)   La señal  de este pacto es el arco iris (9.12-17).

6. La arqueología y la geología demuestran la existencia del diluvio.

Los arqueólogos han encontrado interesantes registros acerca de la existencia de un gran diluvio, que ocurrió en el pasado.  Se tratan de tradiciones antiguas, aunque paganas que demuestran este hecho:

(a)   Egipcia: Los dioses cierta vez purificaron la tierra por medio del diluvio, del que se escaparon  pocos pastores.

(b)  Griega: Deucalión, advertido de que los dioses iban a traer inundación a la tierra, debido a la  gran perversidad  existente en ella, construyó un arca, que reposó en el monte Parnaso.

(c)   Babilónica: Conocida como Épico de Gilgamés. En su poema, Gilgamés, quinto rey de la dinastía de Ereque, cuenta su visita a Utnapistim, el Noé babilónico, cuando buscaba el secreto de la vida eterna. Utnapistim, entonces, contó a Gilgamés la historia del diluvio y cómo se escapó de él.

Hace pocos años, una gran cantidad de barro, evidentemente depositada por diluvio, fue encontrada en varios  lugares distintos, en la región de Mesopotamia: Ur a 19 Km del lugar tradicional del Edén; Fara, 96 K, más al norte; Quis, suburbio de la ciudad de Babilonia, más allá; y Nínive, mucho más al norte.

7. La tipología del diluvio.

(a)   En el diluvio, la iniciativa de salvación vino de Dios. Fue Él quien idealizó y ordenó construir el arca. Así también es la salvación en Cristo. “Cristo murió por nosotros aún siendo pecadores” (Romanos 5.8).

(b)  En el diluvio, Dios providenció el arca,  mas para salvarse era necesario creer y entrar en el arca. Así también es nuestra salvación en Cristo, “Cree… y serás salvo” (Hechos 16.31).

(c)   El arca de Noé tenía una puerta, solo una. Jesús dijo: “Yo soy la puerta; el que por mi entrare, será salvo…” (Juan 10.9).

(d) Los pasajeros del arca tuvieron total seguridad. Así también  la tiene quien está en Cristo. “Si Dios es por nosotros, ¿quién contra nosotros?” (Romanos 8.31).

Pr. Éber Lenz Cesar

Tradução para o Espanhol: Pr. Everton Pita Tavares, Missionário na Espanha

 

 

 

 

2 Comments

  1. Muito interessante! Maravilhoso a gente entender mais da palavra de Deus!

  2. De Maria Delgado: Pastor, obrigada pela sua dedicação as coisas do Senhor! Dou gloria a Deus pela sua vida, não sou do seu ministério, mas amo a forma como Deus usa você através da escrita. Obrigada! Deus abençoe. http://www.mulheresqueorameadoram.com.br/
    Resp.: Maria Delgado, agradeço seu comentário, que foi aprovado e vai estar no meu blog. Também agradeço ao Senhor por nos usar, a despeito de nossas limitações. Você já viu no meu blog (eberlenzcesar.blob.br) e Facebook o anúncio do meu livro VIDA DE PASTOR, LEMBRANÇAS DE UMA JORNADA. Foi algo que Deus muito abençoou e está abençoando, graciosamente. Os leitores têm apreciado. Alguns depoimentos estão no meu Facebook (Eber Magalhães Lenz César). Se se interessar, a venda é comigo mesmo eberlenzcesar@gmail.com) ou pelo PagSeguro, cujo link e formulário de compra está no meu blog. Deus a abençoe.

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