Quem precisa de camisinha?
O ministério da Saúde encoraja ou mesmo determina, e a mídia adverte: “Use camisinha…” Eu posso até compreender que o Governo, as Universidades e os mídias não podem ser moralistas nem retrógrados. Os tempos são outros, temos que acompanhar a “modernidade”. Entretanto, vejo muita impropriedade, incoerência, quando não hipocrisia e amoralidade. O problema é que a mensagem que está aí, de todas as maneiras, é esta: “Transe com quem e com quantos(as) quiser, quantas vezes quiser, mas use camisinha!” A preocupação única, o cuidado único, é a preservação da saúde própria e do parceiro ou parceira (pode ser no plural). E também não importa mais se a relação é heterossexual ou homossexual. Nenhuma palavra de cunho moral. Religioso, então, nem pensar!
Paralelamente, os estímulos sexuais estão aí pelas ruas, praias, piscinas, revistas, televisão e celulares… Para quem quiser, o que quiser, está tudo na Internet. Não tem jeito. Assim, não tem camisinha que preserve nossos adolescentes e jovens do sexo prematuro, descomprometido, irresponsável, variável… A promiscuidade sexual está a um passo.
A camisinha talvez evite a AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis; e também a gravidez indesejada. Mas não evita a banalização do sexo, a superficialidade das relações (contraditoriamente), a infidelidade, a insegurança, os casamentos desfeitos, as frustrações, o sofrimento… “Que caretice!”, você pode estar dizendo aí. Todavia, como escreveu uma jovem amiga cristã, numa canção: “… se isto é ser careta, orgulho-me de ser careta”. Mesmo não sendo assim careta (seria moral?), tenha paciência. Leia mais um pouquinho…
Sabe o que o Ministério da Saúde não diz, nem a mídia, de modo geral? Que antes do sexo, é melhor conhecer o(a) possível parceiro(a). Conhecer, eu digo, a educação, os costumes, os ideais de vida, o caráter. E é preciso amar! E por favor, não confunda amor com atração sexual e paixão desenfreada. A atração em si não tem nada de errado, assim como o sexo também não. Mas assim como o cavalo selvagem precisa de quem o domine com freios e cabrestos (perdoe-me a analogia), as forças hormonais precisam ser dominadas. A Bíblia exalta tanto o amor (o verdadeiro amor) como o domínio próprio e outras virtudes morais e espirituais, e ensina que estas
são obra do Espírito Santo de Deus e de Cristo em nossa natureza pecaminosa (Gálatas 5.22-23).
Uma relação respeitosa, monogâmica, heterossexual, fiel, duradoura é preservativo muito mais seguro do que camisinha. Esta, então, pode ser dispensada, até para maior prazer, suponho… Seria necessária em casos especiais, quando o cônjuge por alguma razão acidental contraiu doença sexualmente transmissível ou quando o casal opta por este instrumento para o controle da natalidade.
P.S – Tenho 82 anos, namoro com a mesma menina há 63 anos, estou casado com ela há 57 anos. Minha namorada/esposa é essa mulher linda aí na foto! Tenho três filhos e cinco netas. Tive as minhas tentações, lutas e vitórias. Sempre agradeci aos meus pais a formação cristã recebida na infância e na adolescência e sempre louvo a Deus pela obra sobrenatural e graciosa do Espírito Santo de Deus em minha vida. Desejo o melhor de Deus para você…
Pr. Éber Lenz César eberlenzcesar@gmail.com