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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

I Tssal – VII. Volta de Cristo (5.1-11)

VII.  Ainda sobre a volta de Cristo (I Ts 5.1-11)

Como vimos no estudo anterior, os cristãos tessalonicenses já estavam inteirados de que Jesus voltaria à terra. Esperavam-no com ansiedade. Ver 1.10 e 5.1-2. Havia, porém, alguns pormenores importantes sobre a volta de Cristo que eles ainda não conheciam, e Paulo, com esta carta, os instruiu a respeito. O apóstolo escreveu-lhes

(1) Sobre a situação dos crentes mortos no dia da volta de Cristo

(2) Sobre o caráter repentino e o significado da volta de Cristo para os descrentes e para os crentes.

O primeiro ponto nós já estudamos. Vamos estudar o segundo.

1. QUE SIGNIFICADO TERÁ A VOLTA DE CRISTO PARA OS DESCRENTES?

Para os descrentes, a volta de Cristo será uma surpresa muito desagradável, “corro ladrão de noite” (v. 2 com Mt 24.43-44 e II Pe 3.10). De fato, muito pior. “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição… e de nenhum modo escaparão” (v. 3 com Mt 25.31-33,41 e 11 Ts 1,6-9).

2. QUE SIGNIFICADO TERÃ A VOLTA DE CRISTO PARA OS CRENTES?

Depois dessa breve descrição do que a volta de Cristo significará para os descrentes, Paulo passa a instruir os crentes tessalonicenses quanto ao que a expectativa da volta de Cristo e o próprio evento significa e significará para eles.

a. Primeiramente, o apóstolo lembra-lhes: “Vós, irmãos, não estais em trevas (corno os descrentes), para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós filhos da luz; e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas.” (vs 4-5. Ver Ef 5.8). As implicações práticas dessa condição espiritual são referidas nos versículos seguintes.

b. “Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios… “ (v.6). A expectativa da volta de Cristo faz-nos vigilantes e sóbrios, Para melhor compreensão do que isto significa, ver Mr 13.33-36; Lc 12.490-48; Rm 13.11-14; 11 Pe 3.10-11, 14.

c. “Nós que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e amor, e tomando como capacete, a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo…” (vs. 8-9). Noutra carta, Paulo descreve a “armadura de Deus” que o crente deve vestir para poder ficar “firme contra as ciladas do diabo” (Ef 6.11ss). Aqui são mencionadas duas peças dessa armadura: a “couraça da fé e amor” e o “capacete da esperança da salvação”. A fé, o amor e a certeza da salvação, que se consumará na volta de Cristo, são a proteção maior do crente contra as ciladas do diabo e a frieza espiritual.

A volta de Cristo será repentina: um grande susto para os descrentes, pois trará a sua condenação final; urna grande alegria para os crentes, posto que será a consumação de sua salvação, e seu encontro com o amado Salvador. Os descrentes a ignoram… Os crentes a esperam com ansiedade. De fato, oram sempre: “Maranata!” e “Vem, Senhor Jesus”. (l co 16.22; Ap 22:20).

Éber César (eberlenzcesar@gmail.com)

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