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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

I Tssal – II. Defesa de Paulo (2.1-12)

II. A defesa de Paulo  (I Ts  2.1-12)

Dissemos que os capítulos 1 e 2 desta epístola contêm ação de graças pelas virtudes da igreja de Tessalônica e defesa do ministério de Paulo e seus cooperadores naquela cidade. Há pouco de defesa no capitulo 1; mais no capitulo 2. As acusações das quais Paulo e seus companheiros se defendem não são mencionadas; podem ser apenas deduzidas das afirmações que o apóstolo faz acerca do seu procedimento em Tessalônica.

1. Antes de Tessalônica, os missionários tinham estado em Filipos, onde foram açoitados e presos (At 16.22-25). Por muito menos do que isto, obreiros cristãos têm desanimado e abandonado seus respectivos ministérios! Paulo e Silas confiaram em Deus, e foram em frente… (Leia os vs. 1-2). Estas palavras podem ter sido uma resposta à acusação de que os apóstolos teriam estado em Tessalônica movidos por interesses egoístas. Paulo está dizendo que não, absolutamente, Foram àquela cidade somente “para anunciar o evangelho”, ainda que “em meio de muita luta”. Tinham no corpo as marcas dos açoites filipenses. Não ousariam pregar aos tessalonicenses se não tivessem confiança em Deus e um sincero amor aos perdidos (ver o v. 8).

3. O v.3 indica claramente que os apóstolos estavam sendo acusados de “engano”, “impureza” e “dolo”. Seus adversários diziam o seguinte:

a) Sua exortação procede de engano… São impostores!

Paulo responde: Não! Nossa exortação não procede de engano. Pelo contrário, fomos aprovados por Deus a ponto dele nos confiar o Evangelho…” (v.3 com v.4).

b) Seus motivos não são puros… Eles usam linguagem de bajulação com o intuito de pegar o dinheiro de vocês e de serem engrandecidos por vocês.

Paulo responde: “Não! Nossa exortação não procede de impureza. A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação nem de intuitos gananciosos… Também jamais andamos buscando a glória de homens… Pelo contrário, embora pudéssemos, como enviados Cristo, exigir de vós o nosso sustento, trabalhamos arduamente para não vivermos à custa de nenhum de vós. Querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a nossa própria vida” (v.3 com vs. 5,6,7,8,9).

Em II Ts 3.6-12 vemos porque Paulo não quis receber salário em Tessalônica. Em I Co 9.6-15, ele defende o direito que têm os obreiros de receber salários por seu trabalho. Ele os recebeu de outras igrejas. II Co 11.8-9).

c) Eles não são sinceros… Há dolo em suas palavras.

Paulo responde: “Não! Nossa exortação não procede de dolo. “Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós ouros que credes…” (v.3 com v. 10. Ver 1.5b).

3. Encerrando sua defesa, Paulo escreveu aos cristãos tessalonicenses;

“Sabeis de que maneira, como pai a seu filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes de modo digno de Deus, que vos chama para o Seu reino e glória.” (vs. 11.12).

Paulo gerara filhos espirituais em Tessalônica. Não os abandonou, mas cuidou deles exortando e encorajando os desanimados, consolando os tristes, ou corrigindo os desobedientes e errados.

4 Paulo defendeu-se das acusações de seus adversários não porque estivesse magoado ou irado, mas porque temia que tais calúnias desviassem da fé os crentes tessalonicenses (ver 3.1-2). Quantas lições aprendemos dessa defesa do apóstolo! Qual lhe pareceu mais preciosa?

Éber César (eberlenzcesar@gmail.com)

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