POR QUE?

Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? Por que há tanto sofrimento no mundo? Por que acontecem os desastres? Por que há guerras, racismo, injustiça social, drogas, violência, assassinatos? Isto é  ainda mais angustiante quando acontece conosco: Por que eu?

Se cremos em Deus e nas promessas da Bíblia, temos outros por quês. Por que Deus não impede? Se ele é todo-poderoso e Deus de amor…? Isto é perigoso! Os céticos usam estes argumentos para justificar sua incredulidade. E é com tais perguntas e dúvidas que muitos crentes perdem a fé.  

“Coisas ruins…”.  Costumamos relacionar felicidade com saúde, dinheiro, conforto, família, segurança, prazeres… Achamos que estas são as “coisas boas”, as que nos fazem felizes. As “ruins” são as que nos privam dessas coisas e da felicidade. Não, não é bem assim! 

As ditas “coisas boas” não garantem felicidade. Muitos dos que as têm, tonam-se egoístas, auto confiantes e infelizes. Atropelam e prejudicaram os outros. E isso é “coisa ruim”. 

Deus nos criou com liberdade de escolha. Podemos escolher o certo ou o errado. Obviamente, nossas escolhas afetam nossa vida para o bem ou para o mal. E a dos outros também. É o preço da liberdade!

E se Deus desse um basta? O que você acha que nos aconteceria? Seríamos destruídos! E por que não? A pergunta “Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas?” está errada. A rigor, não há pessoas boas. A Bíblia diz: “Não há justo, nem sequer um… não quem faça o bem, não há nem um sequer… Todos pecaram…” (Rm 3.10-12, 23).

Todavia, mesmo “respeitando” nossa liberdade, Deus impõe limites. Ainda bem!  Ele permite algumas coisas, outras não. E sendo um Pai amoroso e gracioso, ele usa nossos erros e o sofrimento resultante “para o bem daqueles que o amam” (Rm 8.28). O sofrimento, em muitos casos, fortalece nossa fé e nos disciplina (Tg 1.2-4; Hb 12.4-8). Quanto aos outros males que afligem a humanidade, mesmo não entendendo, confiamos que Deus está no controle e que um dia o Senhor Jesus voltará. Então, “haverá novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (II Pe 3.13).

Éber Lenz César (eberlenzcesar@gmail.com)