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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

V. Por que a santificação é tão importante?

“SEDE SANTOS”

V. Por que a santificação é tão importante?

E então? Tem sido difícil ser santo em casa, na escola, na universidade ou no trabalho? E na igreja?  Concordo com você. Não é fácil mesmo. A coisa ‘tá brava!

Mas, veja só! Não estamos nessa sozinhos. Essa obra é de Deus, pelo  Espírito! (I Ts 5.23; Fl 1.6). Bem, nós damos uma mãozinha lendo a Bíblia com atenção, orando, participando dos cultos da igreja e nos esforçando sinceramente para fazer o que o Senhor nos diz na Palavra. A santificação é extremamente importante porque:

É ordem divina. “Assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem” (I Pe 1.15).

Foi o propósito da morte de Cristo. “Cristo amou a igreja e entregou-se por ela para santificá-la” (Ef 5.25). “Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu…” (Tt 2.14)

É evidência de salvação. “Dêem fruto que mostre o arrependimento” (Mt 3.8). “Pelos frutos, vocês os conhecerão. Árvore boa dá bons frutos…” (Mt 7.15-20).

É prova de amor a Cristo. “Se alguém me ama, obedecerá à minha palavra…” (Jo 14.23-24). “Vocês serão meus amigos, se fizerem o que eu lhes ordeno” (Jo 15.14). Santificação é  decidida obediência a Deus e a Cristo.

É a única maneira de ser luz do mundo. “Vocês são a luz do mundo… Brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus” (Mt 5.14-16). A propósito, veja o que disse um comerciante, no século passado. Parece bem atual. “Não posso perceber a utilidade de tanta religião. Tenho observado que alguns dos meus fregueses estão sempre falando sobre o evangelho, a fé, a eleição, as benditas promessas e assim por diante; mas essa mesma gente não treme ao enganar-me por causa de alguns poucos cruzados (reais, diríamos hoje), sempre que elas têm oportunidade. Ora, se pessoas religiosas podem fazer coisas assim, não posso perceber qual a vantagem da religião cristã” (Citado por J. Ryle, em Santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor, 1987).

É motivo de muita alegria. Sabemos, por experiência própria, que o pecado está sempre associado aos sentimentos de culpa, tristeza e infelicidade; mas a santidade traz paz, alegria e felicidade. Quando cometeu adultério com Bate-Seba e deliberadamente expôs o marido dela à morte, o rei Davi sofreu muito com a culpa e a tristeza. Depois escreveu: “Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelo meu constante gemido todo o dia” (Sl 32.3). E orou: “Purifica-me… Faze-me ouvir júbilo e alegria… Restitui-me a alegria da tua salvação…” (Sl 51.7,8,12).   

Somente os santos entrarão no céu. O céu é a “Cidade Santa” (Ap 21.2); é a casa do Pai Santo (Jo 17.11); a Trindade é Santíssima (Is 6.3), os anjos são santos (Mc 8.38). A igreja militante (aqui na terra) está sendo preparada para adentrar o céu e a eternidade absolutamente santa. “Cristo amou a igreja e se entregou por ela, para que a santificasse… para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula… santa e sem defeito…” (Ef 5.25-27). E aqui está uma passagem que não deixa dúvidas: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). 

Tem gente que se aborrece com esta ou aquela igreja, ou seja, um grupo de santos em processo de santificação. Tem gente que acha que os santos (irmãos em Cristo!) são muito chatos… Chatos por causa dos seus defeitos? Chatos por causa do grau de santidade que eles já alcançaram? Se é por causa dos defeitos, quem não os tem? Precisamos ter paciência uns com os outros, na certeza de que “aquele que começou a boa obra… há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Se é por causa da santidade (ainda imperfeita), é bom se acostumarem… ou desistir de viver santamente com os santos… aqui e na eternidade. Há outra opção… 

 

 Éber César (eberlenzcesar@gmail.com)

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O EXERCÍCIO DA PIEDADE

O apóstolo Paulo escreveu ao jovem Timóteo: 

“Exercita-te pessoalmente na piedade. Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa, porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser” (I Tm 4.7-8).

Piedade é vida com Deus, vida espiritual, santidade, e as obras resultantes. A piedade pode e deve ser exercitada, assim como o corpo. Só que “o exercício físico para pouco é proveitoso”, quando comparado com o exercício da piedade. O corpo exercitado, saradão, não garante alegria, paz, amor… e aquelas outras virtudes espirituais e relacionais que são “fruto do Espírito” (Gl 5.22-23). Além disso, esse corpo forte, torneado, turbinado, vai envelhecer e enfraquecer, inevitavelmente.  Mas a piedade “tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”, isto é, torna esta vida terrena muito mais feliz e prazerosa, e a outra, na eternidade, absolutamente perfeita.

Como exercitar a piedade? Como se processa santificação? É obra do Espírito, mas há algo que possamos fazer?  Sim. Basicamente:

1. Ler e estudar  regularmente a Palavra de Deus, não somente para conhecê-la, mas também para praticá-la. Bons livros cristãos ajudam.

2. Orar continuamente; por assim dizer, manter sua antena direcionada para os céus; ser íntimo de Deus.

3. Amar e freqüentar uma boa igreja local onde a Palavra de Deus seja pregada com fidelidade, e os irmãos, embora imperfeitos, adorem o Senhor “em espírito e em verdade”, pratiquem o amor fraternal e estejam em contínuo crescimento espiritual.

 

 

Éber César

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