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VI. Santidade é para você

“SEDE SANTOS”

VI. Santidade é para você

(Conclusão)

Se, como vimos, a santidade é tão básica para a vida cristã, por que não a experimentamos mais intensamente em nosso viver diário? Por que a igreja de Cristo parece cada dia se conformar mais com o mundo do que com Deus? Simplificando, podemos agrupar as respostas em três áreas.

Primeiro problema: Nossa atitude diante do pecado está mais centrada em nós mesmos do que em Deus. 

Comumente, por razões nem sempre espirituais, desejamos tanto superar uma fraqueza, deixar um hábito nocivo ou mesmo vencer um pecado, que não pensamos que estes entristecem a Deus. O motivo da luta ou “batalha espiritual” deve ser agradar a Deus!

O pecado, principalmente quando reincidente (Mais uma vez!) nos humilha, nos aborrece, nos envergonha, nos prejudica. E só pensamos nisso. Mas, e Deus?   

Todo pecado é contra Deus. Quando pecamos, violamos a sua Lei, nos insurgimos contra a sua autoridade, entristecemos o seu Espírito (Ef 4.30). O rei Davi orou corretamente quando,  confessando um pecado, disse: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mau perante os teus olhos” (Sl 51.4).

Por isso, o amor a Deus, somado à gratidão por sua misericórdia e graça, são básicos na vida cristã. Obediência primeiro! Logicamente, isto resulta em vitória pessoal, alegria e outros benefícios. 

Segundo problema: Distorcemos o sentido da vida “pela fé”. 

Paulo escreveu: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). Muitos entendem que isto significa que não precisamos nos esforçar nem um pouco para alcançar a vida de santidade.  

Há muitos anos, J.C.Ryle escreveu:

“É porventura prudente dizer de modo tão despreparado e desqualificado que a santidade das pessoas convertidas se dá apenas pela fé, e não por um empenho pessoal? … As Escrituras nos ensinam que, ao buscar a santidade, o cristão verdadeiro carece de empenho pessoal e esforço, além da fé” 

Andamos pela fé, sim, mas com responsabilidade. Cabe-nos administrar o nosso tempo, as nossas oportunidades, a nossa leitura diária da Bíblia, a nossa prática da oração, a nossa relação com a igreja e, o quanto pudermos, as situações que nos expõem à tentação e ao pecado. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41). 

Terceiro problema: Não levamos a sério alguns pecados.

Mentalmente criamos categorias de pecados: os inaceitáveis e os toleráveis. Ouvimos com freqüência: “Não seja radical!”, “Não tem nada a ver…” “Não tem nada demais… Todo mundo faz isso!” 

O sábio Salomão escreveu que são “as raposinhas que devastam os vinhedos”  (Ct 2.15). É a falta de compromisso com as pequenas coisas que leva às maiores quedas. E quem disse que uma “briguinha”, uma “mentirinha”, uma “olhadinha” ou aquele “jeitinho brasileiro” de burlar as leis civis não são pecados sérios aos olhos de Deus?

Ao comentar umas das pequenas leis de Deus, dadas aos filhos de Israel no Velho Testamento, Andrew Bonar disse: “Não é a importância da coisa, mas a majestade do Legislador que deve levar-nos a obediência”. 

Estamos dispostos a chamar o pecado de “pecado” não porque ele seja grande opu pequeno, mas porque é, sempre, uma desobediência a Deus? 

 

Títulos, citações e idéias extraídas do capítulo Santidade é para Você, de Jerry Bridges, no livro  Vitória Sobre a Tentação, editado por Bruce Wilkinson. Ed. Mundo Cristão

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