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Oásis no deserto 

Oásis no deserto 
Vivemos numa sociedade consumista onde comprar é status, um hobby, uma obsessão. Os comerciais de TV nos dizem incessantemente: “Compra! Compra agora! Aproveite esta oferta!” Os comerciantes se valem da vaidade, da cobiça, da insatisfação… e do vazio das pessoas. Muitos acabam comprando o que já têm ou coisas absolutamente desnecessárias. Valorizam demais as coisas materiais e os prazeres da vida. Se não os têm, ficam infelizes e queixosos.
Deus libertou Israel da escravidão do Egito, conduziu-os pelo deserto, protegeu-os do calor e do frio, alimentou-os com o maná, o pão que caía do céu, fez brotar água da rocha, etc. Mas, que gente difícil! Reclamavam o tempo todo. Nunca se davam por satisfeitos.
Nós temos os nossos “desertos”: desemprego, crises financeiras, enfermidades… Mas é nos “desertos” que Deus faz cair pão do céu e sair água da rocha… Oásis? Só nos desertos! De um modo ou de outro, Deus supre nossas necessidades básicas. Mais comumente, usa pessoas que estão no “oásis” da prosperidade. Nestes “oásis”, as “tâmaras” são repartidas com amor e generosidade…
Na época do apóstolo Paulo, os cristãos da Judeia estavam atravessando um “deserto” – falta de tudo. O apóstolo escreveu aos Coríntios encorajando-os a repartirem com eles suas “tâmaras”, os recursos que o Senhor lhes havia dado:
“No momento, vocês têm fartura e podem ajudar os que passam por necessidades. Em outra ocasião, eles terão fartura e poderão compartilhar com vocês quando for necessário […]” (II Co 9.14).
O citado apóstolo também atravessou “desertos”, muitas dificuldades. Mas foi assim que ele aprendeu a valorizar o amor dos que o ajudaram e a não murmurar, mas contentar-se com o que o Senhor lhe dava. Ele escreveu aos cristãos Filipenses, que o ajudaram nos piores momentos:
“Como eu me alegro no Senhor por vocês terem voltado a se preocupar comigo! […]. Não digo isto por estar necessitado, pois aprendi a ficar satisfeito com o que tenho. Sei viver na necessidade e também na fartura […]. Mesmo assim, vocês fizeram bem em me ajudar […]” (Fp 4.10-14).
Será sempre uma coisa linda!


Pr. Éber M Lenz César
eberlenzcesar@gmail.com

 

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