Natal com fé, esperança e amor (3)
II. Natal com
esperança
As pessoas têm esperança de passar no vestibular, conseguir emprego, ganhar dinheiro, casar, ter filhos, adquirir casa própria… Se adoecem, esperam ser curados. Sem esperança, naufragamos no desânimo, na tristeza, da depressão… Ou não? Depende do que esperamos, daquilo ou daquele em quem pomos a nossa confiança e a nossa esperança.
Há esperanças como essa listadas acima, todas legítimas e importantes, mas que nem sempre se realizam. E há a esperança, infinitamente melhor, e que não falha nunca. É a esperança que acompanha a fé, que confia nas promessas de Deus e de Cristo.
Enfatizando o quanto nossa salvação é “pela fé em Cristo”, o apóstolo Paulo lembrou aos gentios de Éfeso que creram: “Naquele tempo [antes de se converterem a Cristo] vocês viviam no mundo sem Deus e sem esperança…” (Ef 2.12). Sem fé, sem esperança!
Os crentes do Velho e do Novo Testamento tinham esperança EM DEUS. Diziam:
“Senhor, o que devo esperar? És minha única esperança!” (Sl 39:7).
“Só tu, Senhor, és minha esperança; confio em ti, Senhor!” (Sl 71.5).
“Feliz é quem confia no Senhor cuja esperança é o Senhor” (Jr 17:7).
“Trabalhamos arduamente e continuamos a lutar porque nossa esperança está no Deus vivo” (I Tm 4:10).
“Cristo Jesus, nossa esperança” (I Tm 1:1).
O que podemos esperar de Deus? Que nos ajude nas lutas da vida (Is 41.13); que abençoe nosso trabalho e supra nossas necessidades (Mt 6.11, 31-33), etc.. Todavia, a esperança cristã diz respeito principalmente à salvação e suas implicações, presente e futuras, e também à vida depois da morte, à volta de Cristo, à ressurreição, ao céu. É uma esperança escatológica! (I Ts 4:13-18).
O Natal celebra o cumprimento da mais preciosa e esperada de todas as promessas de Deus, o nascimento de Jesus, nosso Salvador, nossa esperança! Portanto, é um tempo oportuno para fortalecermos nossa fé e nossa esperança. Até porque, presentemente, nós, brasileiros, precisamos muito que o Senhor renove nossa esperança!
#eberlenzcesar
