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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

Solidariedade

Solidariedade

Toda essa catástrofe no Rio Grande do Sul nos entristece profundamente. As notícias e imagens que ouvimos e vemos são chocantes. Tantas mortes, muitos ainda desaparecidos, perdas materiais incalculáveis…

Tais calamidades trouxeram a público, outra vez, uma característica dos brasileiros: a solidariedade. O Brasil está entre os 20 países mais solidários do mundo, segundo levantamento da World Giving Index.

Os Governos Federal e Estaduais, Igrejas, ONGs, empresas, grupos e indivíduos têm enviado toneladas de doações de todo tipo para socorrer os gauchos. Hotéis, Jet Skis, barcos e até navios foram disponibilizados. Soldados, bombeiros e voluntários têm feito o máximo para resgatar pessoas e até animais. O grupo Mães que Oram, da nossa igreja, arrecadou e enviou uma boa quantidade de colchões, cobertores, água, produtos de higiene, etc.

Em 1975-76, eu e minha esposa estávamos na África do Sul, realizando um trabalho missionário com os imigrantes portugueses e milhares de refugiados das guerras de independência de Moçambique (1975) e Angola (1976). Nós os visitamos semanalmente nos Campos de Refugiados. Ouvimos suas histórias. Quantas perdas de entes queridos e bens materiais… Que sofrimento! Movidos por igual solidariedade, encabeçamos uma campanha na igreja e na cidade onde morávamos e levamos aos campos um caminhão cheio de roupas, alimentos, produtos de higiene e brinquedos para as crianças. Em cada peça, anexamos um cartão com os dizeres: “Feito pelos refugiados de Moçambique para os Refugiados de Angola”. E no verso: “Cristo, o único Salvador”. Tristes sim, mas gratos a Deus e felizes por podermos ajudar. Como escreveu o apóstolo Paulo:

“… podemos com trabalho árduo ajudar os necessitados, lembrando as palavras do Senhor Jesus: Há bênção maior em dar que em receber” (At 20.35). 

Estando este apóstolo em Antioquia, pastoreando a igreja local, o profeta Ágabo, predisse que uma grande fome viria sobre todo o mundo romano. Quando aconteceu, os discípulos [de Cristo] residentes em Antioquia “decidiram enviar uma ajuda aos irmãos da Judeia, cada um de acordo com suas possibilidades”. Por isso e muito mais, os discípulos foram chamados “cristãos”, pela primeira vez. O apelido pegou! Muito honroso e significativo. Leva consigo, inclusive, o amor e a solidariedade de Jesus, o Cristo!

Que os gaúchos e tantos outros necessitados próximos e distantes nos vejam como “cristãos”, pessoas que, por seu amor e solidariedade, lembram Jesus Cristo!  

 

eberlenzcesar@gmail.com

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