Liberdade, Brasil!
Nesta quarta-feira, 7 de Setembro, o Brasil celebra seus duzentos anos de independência. Historiadores, sociólogos e políticos divergem quando avaliam se o Brasil, de fato, é um país independente ou livre. “Sim”, dizem alguns: “O Brasil é um país independente porque tem total autonomia para cuidar de todas as coisas que acontecem nos limites geográficos de suas fronteiras…”. “Não”, dizem outros: “Ainda somos muito dependentes das nações mais industrializadas, das quais importamos commodities, tecnologia avançada, etc.”.
Como cristão e pastor, levo a reflexão para uma outra área… a moral e a espiritual. Somos realmente livres?
Liberdade não é anarquia, subversão, insubmissão. Muitos têm enveredado pelo caminho tortuoso da rebeldia porque confundem liberdade com insubordinação e desrespeito às autoridades constituídas.
Liberdade não é libertinagem. Vivemos numa época em que predominam a sensualidade, a imoralidade e a inversão de valores. A sociedade exalta e abusa do sexo. A maioria dos filmes exibem sexo explícito e nudismo. As estatísticas nos dão conta de que os sites pornográficos são os mais visitados em todo o mundo. Há séculos, o apóstolo Paulo aconselhou: “Não useis a liberdade para dar ocasião à carne…” (Gl 5.13).
E o que dizer dessa corrupção generalizada que nos aflige, decepciona e prejudica? Liberdade? Para aceitar propina, desviar recursos públicos, enriquecer ilicitamente, mentir, divulgar fake news?
Muitos dos nossos políticos e os brasileiros de modo geral precisam conhecer Jesus Cristo, conhecer de fato, e se converter. Os cristãos precisam ser mais autênticos, coerentes e ser, de fato, “sal da terra” e “luz do mundo” (Mt 5.13-16).
Nesta semana da Pátria, oremos mais intensamente pelo nosso país, pelas autoridades constituídas, pelas próximas eleições, pelos corruptos e pela igreja brasileira… Como precisa! Foi Jesus quem disse:
“Se permanecerem fiéis a meus ensinamentos, conhecerão a verdade (o próprio Jesus), e a verdade os libertará” (Jo 8.32).
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