Pages Navigation Menu

"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

Como a igreja foi para a nossa casa

Depois do culto matinal, em Nelspruit, Africa do Sul, fomos almoçar com uma família, em White River, a 25 km. Eles convidaram também um casal de Malelane que ainda não tinha vindo à igreja. Eu os havia convidado antes, mas o senhor amassou o convite impresso na minha presença…

A igreja em nossa casA bacalhoada gostosa! Conversa abençoada; uma
oportunidade para quebrar um pouco a resistência do amassador de convites. O casal até se dispôs a estar conosco no culto daquele domingo à noite.

Chegamos em casa. Clinton, nosso bebê, estava gripado e tinha dado muito trabalho de manhã, na igreja, e nesse almoço. Márcia, cansada, foi se deitar com as crianças. Eu não estava me sentido bem, mas ainda tinha o culto da noite…

Num igreja só de visitantes e novos convertidos, tudo dependia de nós: abrir e fechar o templo, limpar, arrumar, recepcionar, cantar, tocar, pregar… Sem a ajuda de Márcia seria mais difícil.

A tempestade da tarde, em Nelspruit, nos deixou sem luz, só em nossa igrejinha. Pensei: “Se vier alguém, será um grupinho pequeno. Está muito frio e estamos sem luz… Vou fazer uma oração e encerrar…”. Mas, não! Deus tinha seus planos!

Chegou o casal de White River… A senhora foi logo dizendo: “Pastor, isto é obra do Diabo para atrapalhar o culto… Logo hoje que esperamos a visita do casal de Malelane! E se a gente fizer o culto em sua casa?  Eu disse: “Claro, será ótimo!”. (Mesmo?)

Mais pessoas foram chegando, de longe… Alguns na carroceria de uma caminhonete, embrulhados em cobertores. Eu lhes disse: “Estamos sem luz. Que tal fazermos o  culto na minha casa?” E lá fomos nós…

Em casa, as crianças tinham dormido e Márcia, sem saber de nada, resolveu dar uma ajeitada na casa… Sala arrumada, eu cheguei com a igreja! Tivemos um culto muito abençoado e edificante. Eu preguei e Márcia fez o de sempre: tocou o acordeão, conduzir os cânticos, contou história para as crianças. Depois, com a ajuda de todos, servimos um lanche.

Deus, assim, tornou ainda mais orgânica e familiar aquela pequena igreja. Além do Pequeno Grupo, tivemos outros vários cultos em nossa casa. Bênção!