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Dia do Refugiado

Dia Mundial do Refugiado
História de sobrevivência e esperançaDia do refugiado
Neste dia 20 de junho comemora-se o Dia Mundial do Refugiado. A data, instituída pela ONU, celebra a força, a coragem e a resistência dos que são obrigados a fugir de seus países em tempos de guerra, violência e violação dos direitos humanos; outro objetivo é conscientizar governantes e população para esse problema humanitário.
Eu estava na África do Sul, como missionário, quando milhares de moçambicanos e angolanos fugiram de seus respectivos países em guerra e refugiaram-se naquele país. Eu os visitei semanalmente nos Campos de Refugiados. Que sofrimento! Acomodações precárias, perdas materiais e, pior, perda de entes queridos.
A história humana registra muitas ondas migratórias por motivos leves, como busca de emprego, segurança e estabilidade, ou motivos graves, como  guerras, fome, epidemias e tragédias naturais. Calcula-se que nos dias atuais, 89,3 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a deixar suas casas. Entre elas estão 27,1 milhões de refugiados.
A Bíblia relata muitas histórias de refugiados. Abraão, Isaac e Jacó foram refugiados. Jacó e sua descendência, os hebreus, refugiaram-se no Egito por 400 anos.  Moisés refugiou-se em Midiã por 40 anos. Noemi mudou-se com o marido e os filhos para Moabe, por causa da fome. José, Maria e o menino Jesus foram refugiados no Egito. Os cristãos de Jerusalém, perseguidos, foram dispersos por toda (At 8.1).
Muitas passagens bíblicas mencionam estrangeiros. Deus ordenou a Israel que os tratasse com justiça (Lv 19.34); e aos cristãos, que praticassem a hospitalidade (Rm 12.13).
Sair de casa e de seu país é muito difícil, mas Deus usa esta circunstância para um bem maior. Os cristãos de Jerusalém, quando dispersos,  “anunciavam as boas novas a respeito de Jesus por onde quer que fossem” (At 8.4).
Hoje, governos e ONGs levam proteção e ajuda aos refugiados; os missionários levam, principalmente, a mensagem do evangelho. Foi o que fiz nos campos de refugiados da África do Sul.
Posteriormente uma das refugiadas me escreveu: “Estou grata a Deus por ter trazido à Africa meus pais na fé. E a vocês por terem vindo nos trazer o evangelho do Senhor Jesus. Estava pedida e hoje eu e minha família estamos salvos.”
Glória a Deus!