Pages Navigation Menu

"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

Antes de votar, pense nisto!

No próximo mês de outubro, os brasileiros escolherão, mais uma vez, os seus governantes. Uma tremenda responsabilidade, mais ainda neste clima de corrupção, decepção, desconfiança e quase total ausência de candidatos carismáticos, com projetos voltados para as necessidades reais desta grande nação. Cabe-nos ouvir, indagar e votar com consciência. Como disse o ex-candidato à Presidência, Eduardo Campos: “Não vamos desistir do Brasil!”

Tenho me lembrado das normas que Deus estabeleceu para os reis de Israel no passado. A despeito do contexto monoteísta, religioso e monárquico, totalmente diferente do nosso, aquelas normas, com as devidas adaptações, aplicam-se às nossas circunstâncias, aos nossos governantes, principalmente ao Presidente da República. Estão registradas em Deuteronômio 17.14-20.

 

a)   O rei deveria ser indicado por Deus.

Ele o faria através das circunstâncias, dos profetas e da unção ou consagração. No Brasil, temos uma pluralidade de religiões, com maioria cristã (católicos e protestantes), e o estado é laico, como deve ser. Entretanto, os que crêem em Deus entendem que ele dirige todas as coisas, soberanamente, hora agindo, hora simplesmente permitindo que os homens façam o que querem, mas sempre com um propósito. Pilatos, governador da Judeia nos dias de Jesus, disse a este, antes de condená-lo injustamente: “Você não sabe que eu tenho autoridade  para libertá-lo e para crucificá-lo?”. Jesus respondeu: “Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não lhe fosse dada de cima…” (João 19.10-11). O apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma, quando Nero era imperador, um dos mais corruptos do império: “Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas” (Romanos 13.1). Alguns governos são permitidos por Deus para “castigo” ou “disciplina”… Há um pouco de verdade no dito popular: “Toda nação tem o governante que merece”. Aprendamos nossas lições, sejamos responsáveis, amemos a nação e não a nós mesmos e aos nossos interesses pessoais e egoístas. E peçamos a Deus um governante que realmente governe para o povo e leve a sério estas normas divinas… O Estado é laico mas, independentemente disto, permanece a verdade:  “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor!” (Salmo 33.12).

 

b)  O rei não poderia ser estrangeiro; teria que ser “um dentre seus irmãos”.

Um rei nacional seria mais leal à nação e entenderia melhor suas necessidades. Temos tido Presidentes e Governadores “estrangeiros” de coração e intenções, a julgar por sua falta de real interesse por seu próprio povo… O que se nota é que a maioria busca apenas poder e riqueza. Precisamos de um(a) Presidente(a) e Governadores(as) que realmente amem, escutem e sirvam seus governados… O povo esta aí nas ruas clamando!!!

 

c)  O rei não deveria ter muitos cavalos no seu exército.

Naquele contexto primitivo, a nação com muitos cavalos (como o Egito, na época) era mais forte, mais preparada para a guerra, e confiava nisto, não em Deus. Por isso, o salmista escreveu: “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor… Não há rei que se salve com o poder dos seus exércitos… O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode livrar” (Sl 33.12,16,17). Outras passagens bíblicas indicam que Deus não proíbe uma nação se de armar e de fazer guerra, se necessário, para defender sua soberania. Todavia, é insensatez confiar nas próprias armas e não em Deus, o Senhor dos Exércitos. Quantas vezes o Israel bíblico saiu vitorioso por intervenção direta e miraculosa de Deus?  Deus lhes dava a vitória!

 

d)  O rei não deverá ter muitas mulheres, pois isso o levaria a abandonar a Deus.

Em nossa cultura, não se admite bigamia e, como já lembramos, nosso Estado é laico. Então, o que permanece deste princípio, e o comportamento moral e, se casado, a fidelidade conjugal, a família bonita, o bom exemplo, a inspiração. Tem que haver um limite moral para as leis e regulamentações laicas. Há valores éticos e morais que independem desta ou daquela religião. Eles simplesmente são mais sábios e melhores para as pessoas, para o povo, para a nação.

 

e)  O rei não deveria ajuntar para si muita prata e ouro.

A ganância e a riqueza excessiva desviariam do Senhor o seu coração e o levariam a explorar o povo. Como isto se aplica ao nosso pais! Como eu disse acima, muitos dos nossos governantes (políticos) parecem ter um só interesse: fazer a própria cama! Daí os salários exorbitantes e surreais, a corrupção generalizada, os empreendimentos superfaturados, os desvios das verbas públicas, o roubo mesmo!

 

f)    O rei deveria ter consigo uma cópia da lei de Deus e lê-la todos os dias e, assim, aprender a temer o Senhor Deus e a obedecer fielmente os seus mandamentos.

Não se elege um governante porque ele tem uma Bíblia e a lê todos os dias, mas por seu caráter,  competência e liderança; e, obviamente, um governo laico não pode impor a leitura da Bíblia.  Entretanto, a julgar pela experiência de governantes e nações que levaram a sério os valores ensinados na Bíblia, é válido desejar que nossos líderes tenham a Constituição Brasileira numa de suas mãos, e a Bíblia na outra. Os que conhecem esse Livro concordam com o apóstolo Paulo, que disse: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra” (II Timóteo 3.16-17). Abraham Lincoln, um dos mais famosos presidentes dos Estados Unidos, disse: “Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à humanidade[…].” D. Pedro II, Imperador do Brasil, disse: “Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não os entendo, não compreendo tais pessoas[…].” Ainda que o governante (e seus governados) não sejam cristãos, essa leitura somente lhes faria bem, aumentando sua sabedoria, aperfeiçoando seu caráter, fazendo-os mais felizes.

 

Pode parecer utopia, mas eu ficaria grato a Deus e bem mais esperançoso se nossos candidatos refletissem sobre estas normas antigas dadas a Israel, visando a escolha dos seus reis… E também se aqueles que têm fé, orassem (ou rezassem) por governantes competentes, sim, mas que também creiam em Deus, amem este grande e maravilhoso país e governem para o povo…

DEUS SALVE O BRASIL! NÃO DESISTA!

 

Pr. Éber Lenz César
Cidadão Brasileiro
eberlenzcesar@gmail.com

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *