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"Estejam sempre preparados para responder a qualquer que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês." 1 Pedro 3:15

II. Chamados para ser santos

“SEDE SANTOS”

II. CHAMADOS PARA SER SANTOS

  

A Bíblia claramente ensina que Deus tem um propósito para as nossas vidas, um propósito eterno, estabelecido antes da fundação do mundo. o apóstolo Paulo escreveu aos romanos: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus,  daqueles que são chamados segundo o Seu propósito…” Qual propósito? A resposta está no verso seguinte: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho…” (Rm 8.28-29).  O propósito de Deus é ajustar-nos à imagem do Seu  Filho; fazer-nos mais e mais parecidos com Ele, mais e mais santos.  O poder e a graça de Deus atuam nas circunstâncias de nossas vidas, fazendo que as coisas todas que nos acontecem cooperam para o cumprimento deste elevado propósito. 

1. CHAMADOS PARA SER SANTOS.

É muito  significativa a maneira como Paulo prefaciou suas epístolas aos cristãos romanos e coríntios:

“A todos os amados de Deus que estais em Roma, chamados para serdes  santos…”  (Rm 1.7). 

“À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos… (I Co 1.2). 

O mesmo apóstolo escreveu aos Efésios: 

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que… nos escolheu nEle antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele…” (Ef 1.3-4).    

É mais comum ouvirmos que Deus nos chamou para a salvação, para perdoar nossos pecados, para fazer-nos prósperos e felizes, ou mesmo para evangelizarmos o mundo. Contudo, estas passagens claramente nos ensinam que Ele nos predestinou e chamou “para sermos santos”. A salvação visa a isto; é isto que nos faz felizes; é isto que  nos capacita para a evangelização.

2. SANTOS COMO O PRÓPRIO DEUS.

Pedro escreveu a mesma coisa, mas acrescentou um pensamento igualmente instrutivo: 

“… segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.” (I Pe 1.15).  

O Rev. Adrew Murray, no seu livro “Holy in Christ” (l887), interpreta esta passagem como segue:

“É como se Deus estivesse dizendo  àqueles que Ele chama: Minha glória maior é  a santidade, e eu quero partilhá-la com vocês. Quero que sejam santos assim como eu sou santo. Não tenho nada melhor para oferecer-lhes. Será que isto não os  motiva?  Não  os atrai a possibilidade  de estarem comigo e participar da minha santidade?”

Isto quer dizer que a santidade para a qual fomos chamados é a mesma de Deus. “Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós…”

A natureza da luz é a mesma, quer a vejamos no sol ou numa vela; a natureza da santidade é a mesma, quer esteja em Deus ou no homem. (Ver Mt 5.48; Ef 5.1)

3. COMO É POSSÍVEL?     

No Velho Testamento, Ana, a mãe do profeta Samuel, orou dizendo: “Não há santo como o Senhor!” (I Sm 2.2). Sim, mas, como temos visto, o Senhor nos chama para sermos santos “segundo” Ele é Santo. Veremos mais tarde, nesta série de mensagens, como isto é possível. Por agora, pense apenas nisto: o chamado de Deus é eficaz, isto é, faz as coisas  acontecerem. Se  Deus planejou ou determinou fazer-nos santos, Ele o fará. Ele disse a Israel, no Velho Testamento: 

 Eu sou o Senhor que vos santifica!” (Ex 31.13). 

O apóstolo Paulo manifestou esta certeza quando escreveu aos Filipenses: 

“Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus (o dia da volta de Cristo)” (Fl 1.6); 

Veja outra vez o que este mesmo apóstolo escreveu aos Romanos: 

“Todas as coisas cooperam para o bem (santificação) daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito. Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho (santos)… E aos que predestinou, a  esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” (Rm 8.28-30).

 

 

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