VII. A crucificação Jesus
Um dos meus filhos espirituais, na África, foi inicialmente atraído pelo evangelho lendo o relato da crucificação de Jesus. Ele estava, a convite, num culto afrikans. Não entendendo a língua, pôs-se a ler essa história numa Bíblia em português. Emocionado, começou a chorar… E nunca mais foi o mesmo.
Não é para menos! Os relatos da crucificação e subsequente ressurreição de Jesus são o clímax de toda a história bíblica.
Traído por Judas, Jesus foi preso e levado a julgamento, na noite da Páscoa. Seu julgamento foi o mais injusto da história; sem dizer quase palavra alguma, ele foi escarnecido, esbofeteado, cuspido, açoitado… Condenado, foi levado ao Calvário e crucificado, entre dois malfeitores.
A execução de criminosos por crucificação, comum no Império Romano, era algo terrível. Imagine! Todavia, a de Jesus foi ainda mais terrível. Além do sofrimento físico, implicou num sofrimento espiritual inimaginável, posto que, como está escrito:
“ele levou em seu corpo os nossos pecados” e “morreu pelos nossos pecados” (I Pe 2.24; I Co 15.3).
Alguns dos que assistiam a crucificação zombavam de Jesus, dizendo: “Desça da cruz, se é Filho de Deus!” (Mt 27.39-43). Jesus podia, sim, descer da cruz… Alguém duvida? Mas ele não o fez! Por que? Por um amor que vai além da nossa plena compreensão! Para fazer expiação por nossos pecados (pagar por eles), possibilitar o perdão para os que se arrependem e salvá-los!
“Ele se entregou por nós a fim de… purificar para si mesmo um povo particularmente seu…” (Tt 2.14).
Leia as outras menagens desta série:
- Introdução
- Primeiro a cruz, depois o céu
- E o povão não entendeu
- Quando a religião só atrapalha
- Por que, Judas?
- A hora mais sombria
- A crucificação de Jesus
- A ressurreição de Jesus
Pr. Éber Lenz César