Reflexões para a Semana Santa

Introdução.

No próximo domingo, chamado “Domingo de Ramos”, a Cristandade estará celebrando a “entrada triunfal” de Jesus em Jerusalém. Até então, os discípulos de Jesus e os judeus de modo geral esperavam que  Jesus, seu Messias, os  libertaria do jugo do Império Roman. Por isso, naquela ocasião,  eles o aclamaram como Rei e Libertador. Em tempos mais antigos, quando reis entravam numa cidade, o povo os saudava estendendo suas capas pelo caminho e erguendo ramos de palmeiras, em festa. Assim fizeram com Jesus. Também, em coro, gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Mt 21.9). Hosana significa “Salva-nos!”

Entretanto, no transcorrer daquela mesma semana. mais exatamente, na sexta-feira, por incrível que pareça, o “Hosana!” seria substituído por um outro grito: “Crucifica-o!” (Lc 23.21).  Na quinta-feira à noite, Jesus celebraria sua terceira e última Páscoa com seus discípulos, os Doze. Durante a mesma, usando o pão e o vinho da Páscoa, ele instituiu a chamada Santa Ceia ou Eucaristia, fazendo do pão partido, um símbolo do seu corpo, que seria martirizado no dia seguinte; e do vinho, um símbolo do seu sangue, que seria derramado para expiação dos pecados de muitos (Lc 22.19-20).  Mais tarde, naquela  noite, depois de dizer muitas coisas aos seus discípulos e orar no Jardim do Getsêmani, Jesus foi traído por Judas, preso e julgado. A crucificação foi no dia seguinte, sexta-feira, às 9 horas. No domingo, bem cedo, Jesus ressuscitou dentre os mortos! Sua crucificação e ressurreição são o centro da História, a essência do Evangelho! (I Co 15.1-3). 

Aquela última semana de Jesus, em Jerusalém, é conhecida como Semana Santa ou Semana da Paixão de Cristo. Muitos não a distinguem da Páscoa e até saúdam uns aos outros dizendo: “Feliz Páscoa!” Tudo bem. Virou tradição. Contudo, é bom lembrar que Páscoa era e ainda é uma festa  judaica, que celebra a libertação dos hebreus (Israel) de sua escravidão no Egito, sob a liderança de Moisés (Êx 12).  A rigor, os cristãos não celebram a Páscoa, mas a morte e a ressurreição de Jesus, ou a Paixão de Cristo.

Detalhes e explicações sobre tudo o que aconteceu naquela semana podem ser lidos no terceiro volume da minha trilogia, NINGUÉM MORREU COMO JESUS (Veja anúncio e oferta neste blog)..

Seguem alguns breves extratos e adaptações do que expondo neste livro. Que o Senhor use estas reflexões para sua edificação nesta Semana Santa.

2. Primeiro a cruz, depois o céu

3. E o povão não entendeu

4. Quando a religião só atrapalha

5. Por que, Judas?

6. A hora mais sombria

7. A crucificação de Jesus

8. A ressurreição de Jesus