VIII. A ressurreição de Jesus
Nesses tempos difíceis de reclusão, isolamento social, apreensão, tristeza e tantas mortes, a história toda da Páscoa, melhor dizendo, da Paixão de Cristo e sua ressurreição, trás alento e esperança incomparáveis.
A crucificação de Jesus foi algo terrível… também para os seus discípulos, homens e mulheres. Eles haviam esperado tanto de Jesus, inclusive no sentido político e nacional… Que decepção! E mais, os inimigos de Jesus poderiam se voltar contra eles também… Desanimados, sem esperança, com medo, trancaram-se em casa (Jo 20.19). A gente o que é isso!
Mesmo assim, “no primeiro dia da semana, de manhã bem cedo”, algumas mulheres foram ao túmulo de Jesus prestar-lhe homenagens póstumas. Amor e saudade superaram o medo! Que susto! Encontraram o túmulo aberto… e vazio! Daí a pouco, Jesus lhes apareceu! E mais tarde aos discípulos! Que emoção! Que alegria! Que transformação! Um recomeço fantástico! A crucificação de Jesus os havia entristecido em extremo, mas agora, exultantes, eles queriam sair pelo mundo proclamando a mensagem da ressurreição: “Cristo vive! Era tudo verdade!
A ressurreição de Jesus é de importância vital para o Cristianismo. Proclama a vitória do bem contra o mal, garante a nossa própria ressurreição no final dos tempos, e um novo patamar de vida nos “novos céus e nova terra” (II Pe 3.13).
O apóstolo Paulo escreveu: “Se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm” (I Co 15.13-14). “Porque ele vive, posso crer no amanhã!” É isso aí, mesmo nesses tempos de COVID-19!