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Histórias do Natal. III. José e Maria

Lucas 1.26-39, 56 com Mt 1.18-2.

Dos quatro evangelistas, somente Lucas e Mateus contam como se deu o nascimento de Jesus.

Lucas fala de Maria.

O Dr. Lucas enfatiza mais a virgindade de Maria e a concepção miraculosa do menino Jesus. Ele conta que o anjo Gabriel apareceu a uma virgem desposada com certo homem, cujo nome era José. A virgem chamava-se MARIA. O anjo lhe disse:

“Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo… Eis que conceberás e darás à luz um filho a quem chamarás pelo nome de Jesus…”

Maria perguntou:

“Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?”

O anjo então explicou:

“Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso o ente santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus.” (Lc 1.26-35).

Mateus fala de José.

Este outro evangelista dá prosseguimento à história e conta que JOSÉ, ao sa-ber da gravidez de Maria, “resolveu deixá-la secretamente”. Mas um anjo lhe apare-ceu, em sonho, e lhe disse:

“José, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o no-me de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.”

Neste ponto, Mateus acrescenta um nota particularmente importante :

“Ora, tu-do isto aconteceu, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por inter-médio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer Deus conosco)” (Mt 1.23 e Is 7.14).

O evangelista termina a história dizendo que

“José… fez como lhe ordenara o anjo do Senhor, e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus” (1.24-25).

Maria, bendita entre as mulheres.

Entrementes, Lucas continua seguindo os passos de Maria. Segundo esse evangelista, ela viajou logo em seguida ao seu casamento, e foi passar uns tempos na casa de Zacarias e Isabel, na Judéia (1.39-40,56). Isabel, que era parenta de Maria, estava no sexto mês de gravidez, esperando João Batista (1.36).
Assim que Maria chegou à casa de Isabel, esta sentiu o bebê estremecer no ventre e ficou possuída do Espírito Santo. Não precisou Maria dar-lhe a alegre e auspiciosa notícia de sua própria gravidez, e de que Jesus, o Salvador, estava a caminho. Isabel o soube prontamente, talvez por revelação do Espírito Santo. Não se contendo de exultação,

“exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto do teu ventre. E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?…” (1.39-45).

A resposta humilde de Maria foi um cântico de louvor a Deus, hoje conhecido em todo o mundo por sua primeira palavra, na versão latina: “MAGNIFICATE” (engrandecer):

“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador… Pois desde agora todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o Seu nome…” (1.46-55).

O exemplo de José e Maria.

Os jovens José e Maria, por sua piedade, pureza moral e obediência a Deus se tornaram um modelo para os jovens crentes de todos os tempos. Ambos os relatos referem a virgindade de Maria. Certamente, a mensagem principal dessas passagens é de cunho teológico: o nascimento virginal de Jesus, assim como seus ensinos e suas obras posteriores, serviu para mostrar, desde o começo, que Ele era o Filho de Deus ( Lc 1.35), o “Emanuel”, o “Deus conosco” (Mt 1.23).

Contudo, secundariamente, a história toda valoriza a castidade de José e a virgindade de Maria. Mateus registrou o importante detalhe: “Estando Maria desposada com José, sem que tivessem antes coabitado…” (Mt 1.18). E quando o anjo disse a Maria “Eis que conceberás…”, ela, muito simplesmente perguntou: “Como será isto, pois não tenho relação com homem algum” (Lc. 1.34).

“Os tempos mudam”, dizem. “Castidade e virgindade já eram!” Não para os namorados e noivos verdadeiramente cristãos. Paulo escreveu ao Tessalonicenses:

“Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostitui-ção, que cada um saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, e não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus… Deus não nos chamou para a impureza, e, sim, em santificação” (I Tess. 4.3-7).

O exemplo de santidade que José e Maria nos legaram é parte das maravilhosas histórias do Natal de Cristo. Tenhamo-lo em mente ao celebrarmos uma vez mais aquele Natal, e renovemos, todos nós, o nosso propósito de viver uma vida pura, agradável a Deus e, consequentemente, mais honrada e feliz.

Pr. Éber Lenz Cesar
eberlenzcesar@gmail.com

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