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O Ministério da Música na Igreja (I)

O Ministério da Música na Igreja (I)

O propósito deste Ministério é  proporcionar aos membros, congregados e visitantes da igreja a oportunidade de louvar a Deus e ao Senhor Jesus com a música instrumental e vocal e conduzi-los nesta atividade espiritual. Isto inclui formação de novos músicos e cantores e aperfeiçoamento dos já existentes.

O Grupo de Louvor, o Coral e a igreja como um todo devem oferecer a Deus o melhor possível. Esse Ministério está profundamente alicerçado na Bíblia.

O cântico de Louvor na Bíblia.

Na Bíblia, há muitas referências ao cântico e ao uso de instrumentos musicais como forma de adoração, louvor e ação de graças. Moisés e os filhos de Israel cantaram após a travessia do mar Vermelho (Gn 15); Débora e Baraque  após a vitória militar contra os cananeus  (Js 5). O rei Davi, exímio musicista, foi quem introduziu oficialmente a música nas cerimônias religiosas de Israel. Ele orientou a fabricação de instrumentos musicais e organizou corais de até 4 mil vozes (I Cr 6.31ss; 15.16-24; 23.5; 25,6-7).

O rei Josafá, anos mais tarde, “ordenou cantores para o Senhor… que louvassem a Deus dizendo: Rendei graças ao Senhor…” (II Cr 20.21-22). Ezequias,  outro bom rei de Judá, quando empreendeu reformas religiosas em Jerusalém, “estabeleceu os levitas na casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo o mandado de Davi… porque este mandado veio do Senhor… E toda a congregação se prostrou quando entoava o cântico, e as trombetas soavam…” (II Cr 29.25-30).

Os Salmos, repetidas vezes, convidam os crentes a louvarem a Deus com cânticos e com instrumentos musicais, os mais variados: “Cantai de júbilo a Deus… fazei soar o tamboril… a suave harpa…” (Sl 81.1-2). “Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário… Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros… retumbantes” (Sl 150).

Os profetas diziam também: “Cantai louvores ao Senhor, porque fez coisas grandiosas…” (Is 12.5; 42.10; Jr 20.13).

Os evangelhos nos dizem que Jesus, em seguida à instituição da Santa Ceia, cantou um hino com os seus discípulos (Mc 14.26). As epístolas de Paulo ensinam que o cântico de louvor é uma expressão da vida cheia do Espírito Santo e da Palavra de Cristo (Ef 5.18-19; Cl 3.16). O Apocalipse nos fala de um “novo cântico” que os salvos entoarão nos céus, louvando ao Cordeiro (Ap 5.8-9; 14.3); e de “harpas de Deus” que tangerão ali por toda a eternidade (14.2-3; 15.2-4).

O testemunho dos historiadores

Filon, grego de origem judaica (13 a.C. – 54 d.C.) registrou que os judeus frequentemente passavam toda uma noite entre hinos e cânticos. Plínio, o Moço (62 – 114 d.C.), quando era Governador da Bitínia, enviou a Trajano, Imperador Romano, um relato das atividades dos cristãos: “… reúnem-se para cantar um hino a Jesus como se ele fosse Deus…” Mas Jesus é Deus, sim! E os cristãos sempre o adoram como Deus, com instrumentos musicais e com cânticos.

Continua numa próxima postagem, comentando o que O Ministério da Música Requer.

Pr. Éber Lenz César

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