Dinheiro não compra felicidade
Assistindo, pela TV, a última Festa do Oscar, ocorreu-me um pensamento um tanto sombrio: Uma festa bonita, com tanta gente bonita, rica e famosa! Como será a vida pessoal e íntima dessa gente? Têm dinheiro, moram em lindas mansões, são famosos… Serão felizes? Conheço alguns ricos bem casados, felizes, generosos. Estes meus pensamentos não são condenatórios, mas solidários. Riqueza e felicidade não são incompatíveis. Riqueza e fé cristã, muito menos! Entretanto…
Muitos ricos e famosos do cinema, da música e dos esportes têm uma vida e tanto… Têm tudo o que o dinheiro pode comprar, muitas facilidades e alegrias. Contudo, a mídia tem mostrado que muitos desses famosos o são não tanto por suas atuações profissionais, mas por seus casamentos fracassados e suas tragédias pessoais. Por que?
É bom, muito bom ter dinheiro; poder comprar, sem preocupação, o necessário para si e para a família, passear, divertir-se, e dormir tranquilo sem dívidas. Mas é preciso saber que, como se diz, dinheiro não compra felicidade! Tanto é assim que os que têm dinheiro geralmente nunca estão satisfeitos. Sempre querem mais, e vivem assombrados com medo de perder o que já têm.
A felicidade é fruto de uma filosofia de vida bem centrada, e, sobretudo, cristã. Cristã não no sentido meramente religioso e piegas. O apóstolo Paulo disse tudo em poucas palavras:
“Aqueles que desejam enriquecer caem em tentações e armadilhas e em muitos desejos tolos e nocivos […]. O amor ao dinheiro é a raiz de todo mal. E alguns, por tanto desejarem dinheiro, desviaram-se da fé e afligiram a si mesmos com muitos sofrimentos […].” Ensine aos ricos deste mundo que não se orgulhem nem confiem em seu dinheiro, que é incerto. Sua confiança deve estar em Deus, que provê ricamente tudo de que necessitamos para nossa satisfação. Diga-lhes que usem seu dinheiro para fazer o bem. Deve ser rico em boas obras e generosos com os necessitados, sempre prontos a repartir” (I Tm 6.9-10,17-18).
Bons conselhos! E não somente para os milionários… “Há bênção maior em dar que em receber” (At 20.35).
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